"Quem pensa que vem para a Guiné para tentar infiltrar-se no nosso seio para fazer mal, nem pensar. Temos camaradas em todos os bairros e ruas principais, na linha de fronteira e caminho das matas", afirmou aos jornalistas o ministro do Interior, Botche Candé.
"Só para a capital temos 2.000 homens", acrescentou o ministro guineense.
No domingo, chegaram também ao país 50 elementos das forças guineenses que receberam um treino, durante três meses na Turquia, que vão integrar a segurança dos chefes de Estado estrangeiros.
O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, confirmou hoje à imprensa a presença dos chefes de Estado da Nigéria, Senegal, Togo, Burquina-Faso e Mauritânia nas celebrações do dia da independência, bem como dos chefes da diplomacia de vários países, incluindo Portugal.
A Guiné-Bissau celebra quinta-feira 47 anos de independência, proclamada unilateralmente em 1973 pelo antigo chefe de Estado João Bernardo "Nino Vieira".