A pequena Molly Gilbsonsó nasceu em outubro deste ano, masparte do seu percurso já vinha a ser feito há 27 anos. O embrião da bebé foi congelado em outubrode 1992 e ficou assim até fevereiro deste ano, quando Tina e Ben Gibson, do estado norte-americano do Tennessee, o adotaram.
Molly deverá terquebrado o recorde de embrião congelado mais antigo a resultar num nascimento, passando assim a sua irmã Emma, cujo embrião tinha estado preservado 24 anos.
"Ainda estou completamente em choque por serem nossas", descreveu a mãe das meninas à CNN. A família já se debatia com problemas de infertilidade há anos antes de entrarem em contacto com o Centro de Doação Nacional de Embriões, uma organização cristã sem fins lucrativos em Knoxville que armazena embriões que os pacientes que recorrem à fertilização in vitroacabam por não usar e que decidem doar.
As famílias como a dos Gibson pode adotar um embrião daqueles e dar à luz uma criança que não é geneticamente relacionada consigo. Tal como no processo de adoção, neste caso, o casal pode decidir se quer uma adoçãofechada ou aberta - permitindo algum tipo de contacto com a família biológica.
As duas filhas dos Gibson- Emma nascida em 2017 e Molly em outubro- são irmãs biológicas e os seus embriões foram congelados juntos em 1992, altura em que Tina, a sua mãe, tinha apenas um ano de idade. Oembrião descongelado de Emma era o mais velho na história a ter resultado em nascimento, até que a sua irmã nasceu.