A Comissão de Saúde Pública do Conselho Interterritorial do Sistema Nacional de Saúde debateu hoje se a vacina AstraZeneca seria administrada até aos 65 anos, mas acabou por decidir que apenas pessoas com idade entre 18 e 55 anos irão recebê-la, de acordo com a agência EFE.
Devido à ausência de dados sobre os riscos de administração da vacina em idosos, outros países europeus decidiram impor limites semelhantes, caso da Bélgica e Itália.
Na semana passada, e no meio de um conflito contratual da farmacêutica anglo-sueca com a Comissão Europeia, a Agência Europeia do Medicamento (EMA) deu "luz verde" à utilização da vacina da AstraZeneca/Oxford para ser administrada a adultos a partir dos 18 anos, sem impor um limite superior de idade.
França e Alemanha colocaram nos 65 anos a fasquia para aplicação da vacina, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford.
Até ao momento, Portugal não emitiu nenhuma recomendação relativa à vacina AstraZeneca/Oxford, cujas primeiras doses são aguardadas em território nacional na próxima terça-feira.
Na quinta-feira, a mesma comissão espanhola decidiu que as doses da vacina AstraZeneca serão reservadas aos profissionais de saúde que não sejam de primeira linha e que não se encontrem nos segundo e terceiro grupos da estratégia de vacinação.
Ficou ainda decidido intervalar as duas doses da vacina entre 10 a 12 semanas.
As doses de vacina Pfizer e Moderna ficarão reservadas para maiores de 80 anos de idade.
Uma dezena de países que estão a desaconselhar a administração da vacina contra a doença covid-19 do laboratório anglo-sueco AstraZeneca a pessoas com mais de 65 anos.A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.285.334 mortos resultantes de mais de 104,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 13.740 pessoas dos 755.774 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
A Grécia e a Eslovénia juntaram-se hoje à lista de cerca de
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