Covid-19: Brasil ultrapassa as 245 mil mortes

O Brasil ultrapassou hoje as 245.000 mortes associadas à covid-19, enquanto o número de casos confirmados de infeção com o vírus SARS-CoV-2 ultrapassa já os 10,1 milhões, informou o Ministério brasileiro da Saúde.

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Lusa
21/02/2021 00:05 ‧ 21/02/2021 por Lusa

Mundo

Pandemia

Nas últimas 24 horas, o gigante sul-americano registou 1.212 novas mortes associadas à covid-19, elevando o número total de mortes para 245.977, de acordo com os últimos dados oficiais divulgados.

O número de pessoas infetadas com a doença atingiu 10.139.148, número em que se incluem 57.472 casos de infeção registados nas últimas 24 horas.

A taxa de mortalidade situa-se agora em 117 mortes por 100.000 pessoas, e a incidência é de 4.825 infetados na mesma proporção.

O governo brasileiro indicou ainda que 9.067.939 pessoas recuperaram da covid-19, enquanto 825.232 se encontram sob observação médica.

Os números confirmam o Brasil, com 212 milhões de habitantes, como o segundo país do mundo com o maior número de mortes causadas pelo coronavírus, depois dos Estados Unidos, e o terceiro com mais casos de infeção, depois dos EUA e da Índia.

O Brasil está a ser fortemente afetado por uma segunda vaga da doença e viu a sua campanha de vacinação, que começou há um mês, paralisada em várias cidades devido à falta de vacinas.

Pelo menos seis dos 27 estados brasileiros decretaram recolher obrigatório para reduzir a propagação da pandemia, mas a circulação de novas variantes do vírus, mais virulentas do que a estirpe original, tem dificultado o combate à doença.

O governador do estado do Rio Grande do Sul ordenou hoje a proibição de todas as atividades entre as 22:00 e as 05:00 da manhã seguinte, até 02 de março.

A medida é semelhante outras já adotadas em várias regiões brasileiras, como nos estados do Paraná, Ceará, Baía, Mato Grosso do Sul e Amazonas, ou ainda na cidade de Araraquara, que também anunciou hoje um confinamento massivo de 60 horas a partir do meio-dia de domingo.

O Governo brasileiro confirmou hoje que renunciará ao processo de licitação para a aquisição das vacinas antivirais Sputnik V, da Rússia, e Covaxin, do laboratório indiano Bharat Biotech.

A iniciativa, explicou o Ministério da Saúde num comunicado, visa "acelerar" o processo de compra das vacinas, uma vez aprovadas pela agência reguladora da saúde brasileira, isto quando a campanha nacional de vacinação foi paralisada em várias cidades por falta de novas doses.

O Brasil espera comprar 10 milhões de doses da vacina russa, no valor de 118,8 milhões dólares (98,03 milhões de euros), e outras 20 milhões de doses do fármaco indiano, com um investimento previsto de 300 milhões de dólares (247,56 milhões de euros).

As negociações com representantes de laboratórios no Brasil "preveem entregas escalonadas" entre março e maio.

O Governo brasileiro condicionou a compra das vacinas à autorização das respetivas fórmulas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que continua à espera que os laboratórios fabricantes apresentem dados sobre a eficácia e segurança das mesmas, por forma a iniciar o processo de avaliação da sua utilização nesta emergência.

O Brasil lançou a sua campanha nacional de vacinação em 17 de janeiro com 12 milhões de doses (dois milhões produzidas pelo laboratório anglo-sueco AstraZeneca e 10 milhões pelo Coronavac, da China), mas a falta de novas vacinas e dos produtos necessários para a produção local ameaça a continuidade da imunização.

Leia Também: AO MINUTO: Desconfinamento? 1.º as escolas. Quase 58 mil casos no Brasil

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