"Nunca houve um momento assim na nossa fronteira a sul como o que está a ocorrer agora, mas o mais importante é o que está para acontecer: (...) os imigrantes ilegais de todos os cantos da Terra entrarão na nossa fronteira e nunca serão devolvidos [aos países de onde são provenientes]", sublinhou Trump, em comunicado divulgado a partir da sede do antigo inquilino da Casa Branca, na Florida, onde está a viver desde que abandonou Washington, no final de janeiro.
Trump considerou também que a fronteira entre ambos os países "está totalmente fora de controlo por causa da desastrosa liderança" de Biden e instou a Casa Branca a acabar com este "pesadelo fronteiriço".
Apesar de ser a crítica mais dura que Trump faz desde que a administração Biden iniciou funções, o antigo chefe de Estado norte-americano não apresentou evidências que corroborem as acusações que fez.
A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, respondeu a Trump, durante uma conferência de imprensa.
Psaki disse que a Casa Branca não se deixa aconselhar em questões migratórias pelo antigo Presidente, cuja política nesta matéria "não só foi desumana, como também foi ineficaz".
"Vamos seguir o nosso caminho e isso inclui tratas as crianças com humanidade e respeito, e assegurar que estão protegidas quando atravessam a nossa fronteira", acrescentou.
Durante a administração Trump, várias reportagens de órgãos de comunicação social norte-americanos explanaram o que é considerado um dos maiores flagelos da política migratória dos Estados Unidos da América (EUA).
Crianças separadas dos país e detidas em centros temporários durante várias semanas foi uma dos cenários mais relatos. Há ainda registos de crianças que morreram sob custódia das autoridades norte-americanas.
Leia Também: Congressista apresenta nova queixa contra Trump sobre ataque ao Capitólio