Francisco foi visto entrando na modesta casa de Al Sistani, em um dos bairros humildes de Najaf, cercado por forças de segurança.
Foi o primeiro ato do dia do Papa, que na sexta-feira chegou ao Iraque para uma visita de três dias, tornando-se o primeiro papa a visitar este país.
Como alguns especialistas apontaram há alguns dias, Francisco teve que respeitar o protocolo e tirar os sapatos antes de entrar no quarto de al-Sistani.
A dúvida, já que não havia imagens, é se al-Sistani, que normalmente fica sentado ao receber os visitantes, se levantou para receber Francisco, gesto que nunca teria tido.
Al-Sistani, de 90 anos, expressou ao Papa a sua "preocupação de que os cidadãos cristãos vivam, como todos os iraquianos, em segurança e paz, e com todos os seus direitos constitucionais", de acordo com um comunicado do gabinete de Al Sistani.
Francisco viajou para esta cidade sagrada, cerca de 100 milhas ao sul de Bagdade, o principal centro religioso deste ramo do Islão e um destino de peregrinação para xiitas de todo o mundo.
A cidade abriga o túmulo de uma das figuras mais reverenciadas do Islão, Ali, primo e genro de Maomé e o primeiro homem a converter-se ao Islão.
A agenda papal inclui encontros com a comunidade católica, composta por 590 mil pessoas, cerca de 1,5% da população iraquiana, além de cristãos de outras Igrejas e confissões religiosas e líderes políticos.
O Papa vai passar por Bagdade, Najaf, Ur, Erbil, capital do Curdistão iraquiano, Mossul e Qaraqosh.
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