O tribunal de Minneapolis, no norte do país, começou esta fase do julgamento com um dia de atraso devido às incertezas sobre a natureza das acusações contra o agente Derek Chauvin, que, em 25 de maio de 2020, permaneceu ajoelhado sobre o pescoço do negro por quase nove minutos.
O vídeo dessa cena, que se tornou viral, provocou uma onda de manifestações em todo o mundo contra o racismo e a violência policial.
Os procuradores pediram ao tribunal de Minneapolis para suspender o julgamento até que sejam conhecidas todas as acusações contra o agente policial, mas o juiz Peter Cahill já disse que pretende manter as sessões até que uma eventual decisão de um tribunal superior o leve a essa decisão.
Chauvin está atualmente acusado de homicídio de segundo grau, que exclui premeditação, mas envolve intenção de matar, e homicídio culposo.
Na sexta-feira, um tribunal de recurso autorizou que se acrescentasse uma terceira acusação, de homicídio de terceiro grau, mais fácil de provar, já que não implica a ideia de intenção, mas apenas de violência intencional que resultou em morte.
Os advogados de Derek Chauvin, que se opõem à decisão, levaram esta questão ao Supremo Tribunal do estado do Minnesota, que deverá demorar vários dias para decidir sobre a natureza das acusações contra o polícia.
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