Governo timorense distribui apoio alimentar a estudantes universitários
O governo timorense iniciou hoje uma campanha de distribuição de apoio alimentar essencial a alunos do ensino superior carenciados e que, devido à cerca sanitária, não estão a poder sair da capital timorense.
© Lírio da Fonseca/Reuters
Mundo Covid-19
A iniciativa, que está a ser liderada pelo Ministério da Solidariedade Social e Inclusão com o apoio do Ministério do Ensino Superior, Ciência e Cultura (MESCC), abrangerá o que se estimam possam ser 8.000 alunos de várias instituições do ensino superior.
Numa primeira fase está a ser distribuído arroz a um grupo já registado de quase 5.600 alunos de cerca de 15 instituições, mas que, segundo disse à Lusa fonte do MESCC "deverá chegar perto dos 8.000".
Os primeiros sacos de arroz foram hoje entregues a alunos de dois institutos superiores, o BIT e o IOB, e ainda hoje serão entregues apoios a alunos da UNPAZ e do Instituto Superior Cristal.
As ajudas, cuja urgência de distribuição foi acelerada por instruções diretas do primeiro-ministro, Taur Matan Ruak, foram distribuídas num evento em que esteve presente a vice-primeiro-ministra, e ministra da Solidariedade Social e Inclusão, Armanda Berta dos Santos e o MESCC, Longuinhos dos Santos.
Estiveram ainda presentes a vice-MSSI e o vice-ministro da Administração Estatal.
A primeira fase de apoio é, essencialmente, de sacos de arroz, devendo posteriormente ser dado apoio adicional com outros bens alimentares.
"Hoje vamos dar apoio a 2.693 alunos de quatro instituições, com base nos registos que foram feitos", explicou Armanda Berta aos jornalistas.
"A intervenção ocorre devido à imposição da cerca sanitária em Díli, devido á qual alguns alunos de fora de Díli não conseguem ter acesso a apoio das suas famílias", explicou.
Para já, e quando ainda estão a ser recolhidos os dados da Universidade Nacional Timor Lorosa'e (UNTL), a maior do país, o maior número de alunos carenciados (mais de 1.500) é na Universidade da Paz (UNPAZ), seguindo-se a Universidade Oriental de Timor Lorosa'e (UNITAL), com quase 940 e o Instituto de Ciências da Saúde, com 905.
Timor-Leste tem atualmente 154 casos ativos, o maior número de sempre, com quatro cercas sanitárias em vigor e confinamento obrigatório nos municípios de Dili, Baucau e Viqueque.
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