A embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, teve uma reunião virtual com Bachelet, na qual enviou a mensagem, segundo referiu em comunicado a sua porta-voz, Olivia Dalton.
No relatório anual sobre a situação dos Direitos Humanos em vários países, divulgado na semana passada, o Departamento de Estado norte-americano expressou a sua preocupação com torturas e alegadas execuções extrajudiciais na Venezuela e noutros países latino-americanos, como Cuba e Nicarágua.
Nesse documento, Washington referiu-se ao governo do Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, como um "regime ilegítimo", já que a Administração de Joe Biden continua a reconhecer o líder da oposição, Juan Guaidó, como Presidente interino da Venezuela, que se autoproclamou como tal em janeiro de 2019, com o apoio do então Presidente norte-americano, Donald Trump.
No mesmo relatório, os EUA acusaram a China de "genocídio" e "crimes contra a humanidade" contra uigures e outras minorias muçulmanas na província de Xinjiang, no noroeste do país.
Além da China, Venezuela e Myanmar, Linda Thomas-Greenfield expressou a preocupação dos EUA com a situação dos direitos humanos na Etiópia e no Iémen, destacando a importância de que os responsáveis pelos abusos prestem contas à justiça.
De acordo com a sua porta-voz, a embaixadora norte-americana expressou o apoio do governo de Biden ao escritório de Bachelet para promover e proteger os direitos humanos em todo o mundo, sublinhando a importância de investigações independentes nesse âmbito.
Além disso, Thomas-Greenfield abordou com a responsável da ONU o regresso dos EUA ao Conselho de Direitos Humanos do organismo, órgão que tinha abandonado durante a Administração de Donald Trump e ao qual voltou com o atual executivo.
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