George W. Bush desvendou o seu sentido de voto nas eleições dos Estados Unidos do ano passado. Numa entrevista à revista People, o antigo presidente norte-americano afirmou que não votou em Donald Trump, mas também que a sua escolha não recaiu em Joe Biden. Ao invés, escreveu Condoleezza Rice no boletim de voto.
Rice, que desempenhou o cargo de secretária de Estado no segundo mandato da presidência de George W. Bush, soube da opção do antigo presidente. “Ela disse-me que recusaria aceitar o cargo”, contou Bush.
A entrevista à People inseriu-se na promoção de um livro que compila quadros pintados por Bush e que retratam imigrantes e as suas histórias. Segundo o republicano, o livro pretende suavizar a postura relativamente à imigração para serem elaboradas reformas mais compassivas.
No início desta semana, George W. Bush criticou o Partido Republicano. Descreveu os atuais protagonistas do Grand Old Party (GOP) como “isolacionistas, protecionistas e, até certo ponto, nativistas”.
A presidência de Trump acabou por fazer maravilhas pela imagem de George W. Bush. Ainda assim, essa reabilitação não é totalmente bem recebida. O legado dos seus dois mandatos na Casa Branca inclui a invasão ilegal do Iraque, uma resposta falhada ao furacão Katrina, com consequências devastadoras para a cidade de Nova Orleães, e a resistência aos direitos LGBTQ+.
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