Jerusalém. UE pede fim da violência e considera "inaceitáveis" os ataques
O alto representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, pediu hoje o fim imediato da violência em Jerusalém, considerando que os ataques contra civis são "inaceitáveis".
© Global Imagens
Mundo Jerusalém
Novos confrontos opuseram hoje, na Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém Oriental, fiéis palestinianos e polícia israelita, causando mais de 300 feridos, a grande maioria palestinianos, após um fim de semana de violência na cidade.
Ao fim do dia de hoje, o Hamas afirmou ter disparado, a partir de Gaza, mais de 100 foguetes contra Israel, argumentando tratar-se de uma "resposta aos crimes e à agressão à Cidade Santa".
"Os ataques com 'rockets' na Faixa de Gaza contra a população civil são totalmente inaceitáveis e estão a aumentar", disse o chefe da diplomacia da UE, num comunicado, lamentando o "significativo surto de violência".
Nas últimas horas, também Washington e Londres condenaram o lançamento de foguetes por parte do movimento islamita palestiniano Hamas contra Israel, pedindo contenção, de forma a diminuir as tensões na região.
"Estamos profundamente preocupados com os recentes confrontos e com a violência", disse Josep Borrell, pedindo para que "tudo seja feito para evitar o aumento das tensões".
"A prioridade deve ser evitar mais vítimas civis", concluiu Borrell.
No sábado, a UE tinha pedido às autoridades israelitas para agirem "com urgência" de forma a diminuir as tensões em Jerusalém.
"Os líderes políticos, religiosos e comunitários de todas as fações devem mostrar moderação e responsabilidade e fazer todo o possível para acalmar esta situação explosiva", dissera o porta-voz de Josep Borrell.
Ao longo dos últimos dias, vários países condenaram os atos de violência e pediram uma solução que coloque fim aos dias de violência em Jerusalém.
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