O diretor do organismo governamental, Thein Soe, nomeado após o Golpe de Estado, acusou a Liga Nacional para a Democracia de "fraude eleitoral" durante as eleições do passado mês de novembro e pediu às autoridades que persigam "por traição" os líderes do partido, noticia hoje o jornal Myanmar Now.
O exército de Myanmar justificou o golpe de Estado de 01 de fevereiro por supostas fraudes eleitorais durante as legislativas de novembro de 2020 cujo resultado deu a vitória à Liga Nacional para a Democracia.
As eleições legislativas foram consideradas legais pelos observadores internacionais.
O Supremo Tribunal de Myanmar (antiga Birmânia) vai julgar a líder deposta por violar a Lei dos Segredos Oficiais, a acusação mais grave enfrentada por Aung San Suu Kyi, em prisão domiciliária desde o golpe de Estado.
O mais alto tribunal do país vai assumir o caso, que até agora estava a ser tratado por um tribunal distrital em Rangum, a antiga capital, disse hoje à agência de notícias Efe um dos advogados da líder eleita, Khin Maung Zaw, acrescentando que as autoridades judiciais não explicaram as razões para esta mudança.
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