"Estamos a assistir a um número maior de ataques às forças de segurança afegãs em partes do país, em comparação com o ano passado. Mas o 'status quo' não teria ajudado, o 'status quo' não era uma opção", disse Blinken, durante uma conferência de imprensa em Paris.
"Estamos a acompanhar a situação no terreno com muita atenção e, em particular, se os talibãs estão a ser sérios no seu desejo de encontrar uma solução pacífica para o conflito", acrescentou o chefe da diplomacia norte-americana.
Desde o início da retirada das forças norte-americanas, em 01 de maio, os insurgentes talibãs intensificaram as suas ofensivas e infligiram pesadas derrotas ao exército afegão, que deveria estar preparado para se defender sem o apoio das forças ocidentais.
Vários analistas temem mesmo que se esteja a preparar uma grande ofensiva em várias cidades afegãs, logo que se concretize a saída total dos soldados norte-americanos, prevista até 11 de setembro.
O Presidente dos EUA, Joe Biden, recebe o seu homólogo afegão, Ashraf Ghani, ainda hoje para discutir a retirada norte-americana e Washington insiste no seu desejo de continuar "a apoiar o povo afegão".
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