Meta realista da União Africana é vacinar 20% da população até fim do ano
O diretor do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), John Nkengasong, disse hoje que o "objetivo realista" é chegar a 30% da população africana vacinada até final do ano.
© Lusa
Mundo Covid-19
"A meta realística é imunizar 25 a 30% da população africana até final do ano", disse o responsável durante a conferência de imprensa semanal, na qual vincou que "se as vacinas chegarem em agosto e a distribuição for acelerada em setembro e outubro, é muito possível atingir este objetivo".
No encontro semanal, transmitido a partir de Adis Abeba, John Nkengasong disse que o continente africano já adquiriu 82,7 milhões de doses para 51 países e garantiu que as doses não estão a ser desperdiçadas.
"Dessas, 61,3 milhões foram administradas, o que representa 74% do total, portanto as vacinas não estão a ser desperdiçadas", vincou o responsável, exemplificando que "Marrocos usou 80% das doses, África do Sul 64%, Egito 68% e Nigéria 99,9%", ao passo que Tanzânia, Eritreia e Burundi "não começaram a vacinação ainda".
Ainda assim, Nkengasong lamentou que apenas 1,3% dos africanos tenha recebido a cobertura total e defendeu que é preciso acelerar a compra e a distribuição de vacinas, sob pena de surgirem novas variantes e o fim da pandemia ser atrasado.
Na semana terminada a 18 de julho, houve um decréscimo de 3% de novos casos face aos sete dias anteriores, e uma subida de 12% no número de mortes, que subiu de 5.492 na semana de 4 a 10 de julho para 6.161 mortes de 11 a 18 de julho.
África regista 159.719 mortes devido à covid-19, num total de 6.281.998 casos de infeção com o novo coronavírus desde o início da pandemia, de acordo com os últimos dados do África CDC.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.119.920 mortos em todo o mundo, entre mais de 191,3 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.
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