Barack Obama completou 60 anos no passado dia 4 de agosto e decidiu comemorar a data de forma marcante. O resultado? Críticas por parte dos que consideram que o antigo presidente dos Estados Unidos deu um péssimo exemplo, numa altura em que se luta contra uma pandemia.
Num artigo de opinião no NY Post, Maureen Callahan critica severamente os três dias de festa de Obama no Martha's Vineyard, uma ilha em Massachusetts.
"Pensaríamos que um antigo presidente - um que claramente se considera mais inteligente e sensível que os outros - iria tentar conter-se. Ou pelo menos perceber que isto iria parecer muito mau", começa por escrever, referindo que, ao invés, Obama quis organizar para si próprio uma "enorme e épica" festa de aniversário.
Tudo isto, salienta, enquanto milhares de americanos se debatem diariamente "com incertezas sobre emprego, a reabertura das escolas, regras sobre usos de máscara, ansiedade com as vacinas e as variantes [da Covid-19], a saúde da economia e a cidadania em geral".
A festa, segundo informou um dos organizadores estava a ser planeada há meses, de acordo com as regras impostas pelas autoridades de saúde do país. Devido à propagação da variante Delta, muitos dos convidados deixaram de o ser, e Obama decidiu restringir a festa apenas a familiares e amigos mais próximos.
"Segundo apurámos, é mentira", alega Maureen
Os Obama receberam centenas de convidados, todos livres para irem sem máscara, enquanto os cerca de 200 empregados foram obrigados a usar máscara. Os residentes da pequena ilha, entretanto, sofreram "um espetáculo de m****" de trânsito e ruas repentinamente fechadas pelos Serviços Secretos", denuncia a publicação. Entre os convidados, recorde-se, estiveram Chrissy Teigen e John Legend, HER e Gabrielle Union.
Para a autora do artigo, a festa de aniversário de Barack Obama é a prova de que a vacinação é ainda politizada, o que por sua vez traduz por que razão a América ainda está dividida. Uma prova que surge agora de um presidente "que prometeu unir-nos", lamenta.
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