Dong foi, até 2018, vice-chefe da Comissão de Inspeção e Disciplina, o principal órgão anticorrupção do PCC.
De acordo com a polícia, o comportamento corrupto de Dong começou em 1999 com a falência da estatal Guangdong International Trust and Investment Company.
Na altura, ele era o secretário de Wang Qishan, o atual vice-Presidente da China, e estava encarregue de lidar com o caso, na qualidade de vice-governador da província de Guangdong.
Dong terá também recebido subornos nos seus cargos de liderança na província de Hainan, extremo sul da China, no governo municipal de Pequim e no próprio órgão anticorrupção.
Dong facilitou em troca de subornos a contratação de projetos e promoção de funcionários corruptos.
O Tribunal Popular Intermédio da cidade de Qingdao declarou que Dong confessou os seus crimes e expressou arrependimento.
Dong foi expulso do PCC em abril deste ano.
Depois de chegar ao poder, em 2012, o atual secretário-geral do PCC e Presidente da China, Xi Jinping, lançou a mais ampla e intensa campanha anticorrupção na história recente do país.
Vários altos quadros chineses foram condenados por aceitarem subornos, incluindo à prisão perpétua ou pena de morte.
Críticos apontam que Xi usou a campanha para afastar rivais políticos.
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