"A Eslováquia está agora no programa, depois virá Chipre, Grécia e Malta", disse Francisco, reiterando a sua propensão a favorecer os pequenos países europeus desde o início do seu pontificado, em 2013.
Questionado sobre a sua possível viagem a Espanha em 2022, no ano sagrado de Santiago de Compostela, o Papa não descartou essa possibilidade, mas teve o cuidado de especificar que não seria uma visita de Estado.
Francisco já havia anunciado a sua viagem à Eslováquia e Hungria, entre 12 e 15 de setembro.
A sua viagem à Hungria, onde irá passar apenas meio dia, Francisco terá encontros à porta fechada com o Presidente húngaro, Janos Ader, e será recebido também pelo primeiro-ministro do país, Viktor Orbán, segundo o seu programa oficial.
Questionado sobre o que gostaria de dizer a Viktor Orban, que tem ideias contrárias às suas sobre a questão das migrações, o Papa pareceu fugir á questão.
"Não sei se teremos um encontro, sei que as autoridades do país virão dar-me as boas-vindas", declarou.
No entanto, Francisco lembrou a sua abordagem com lideranças políticas, que são encontros sem "roteiro prévio" e "olhos nos olhos".
Na entrevista de uma hora e meia à estação de rádio espanhola, o Papa deu detalhes sobre a sua operação, na qual foram tirados "33 centímetros de intestino" e silenciou os rumores sobre a sua saúde e sobre uma possível renúncia ao pontificado.
Afirmou que foi um enfermeiro que trabalha há 30 anos no serviço de saúde que lhe "salvou a vida" porque lhe disse: "Tem que fazer uma cirurgia", apesar de lhe terem aconselhado outras opções como a cura com antibióticos.
Em novembro, o Papa vai a Glasgow, no Reino Unido, para participar cimeira do clima, conhecida como COP26.