Draghi chamou "cobardes" a antivacinas que ameaçam ministros e médicos
O primeiro-ministro condenou a "violência particularmente odiosa" que se tem verificado.
© Antonio Masiello/Getty Images
Mundo Coronavírus
Mario Draghi, primeiro-ministro de Itália, chamou “cobardes” aos antivacinas que ameaçam ou assediam ministros, governantes, jornalistas e médicos, adianta a Associated Press.
“Tenho de expressar a minha total solidariedade aos que têm sido alvo de violência, ódio, pelos denominados antivacinas”, afirmou esta quinta-feira o líder italiano durante uma conferência de imprensa em Roma.
“Esta violência é particularmente odiosa, cobarde quando é cometida contra aqueles que estão a fornecer informação e a pessoas que estão na linha da frente do combate à pandemia”, acrescentou Draghi.
Em Itália, os protestos contra as medidas restritivas impostas para combater a pandemia têm sido recorrentes, e subiram de tom desde que o governo implementou o passe sanitário.
Recentemente num protesto contra o passe sanitário, uma jornalista foi puxada pelo cabelo por um manifestante. Num outro protesto, outro jornalista foi repetidamente esmurrado.
Em Génova, um especialista em doenças infecciosas reportou à polícia dezenas de ameaças feitas contra si e contra a sua família.
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