O Serviço Nacional de Informações (NIS) da Coreia do Sul negou assim as notícias publicadas nos Estados Unidos de que as imagens de Kim Jong-un seriam de um duplo do líder norte coreano que teria sido usado na sequência de um golpe de Estado em Pyongyang.
Perante uma comissão parlamentar, o NIS informou que usa uma série de métodos científicos para realizar cálculos sobre a perda de peso de Kim Jong-un, explicou o deputado Kim Byung-kee, membro da Comissão de Informações da Assembleia Nacional, de Seul.
A saúde de Kim Jong-un, 37 anos, assim como o seu excesso de peso, é um tema de debate recorrente em Seul, e costuma dar azo a inúmeras especulações.
O pai e o avô de Kim Jong-un, ex-dirigentes da Coreia do Norte, sofreram de problemas cardiovasculares.
Por outro lado, durante a sessão da comissão parlamentar, o NSI também se referiu à possibilidade de a Coreia do Norte ter fabricado combustível para obter plutónio para armas nucleares, acrescentou o deputado Kim Byung-kee em declarações publicadas pela agência Yonhap.
A Agência Internacional de Energia Atómica alertou no verão sobre a atividade no Centro de Investigação Nuclear de Yongbyon, a 100 quilómetros a norte de Pyongyang.
Os serviços secretos da Coreia do Sul notaram também que foram retirados os retratos oficiais do pai do líder coreano, Kim Jong-il e do avô, Kim Il-sung, da sala de reuniões oficial do dirigente.
Segundo o NSI, os retratos não são visíveis nas últimas fotografias divulgadas pela propaganda oficial da Coreia do Norte, o que indica, segundo os serviços de inteligência sul coreanos, que existe "vontade" de afastar Kim Jong-un dos legados dos antecessores.