Nova Iorque. Começou vacinação obrigatória, 9 mil funcionários afastados

Medida entrou hoje em vigor, apesar da contestação, mas o autarca assegura que não houve interrupções nos serviços da cidade devido à falta de pessoal.

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Notícias ao Minuto
01/11/2021 16:28 ‧ 01/11/2021 por Notícias ao Minuto

Mundo

Covid-19

Cerca de 9.000 funcionários municipais da cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, foram colocados de licença sem vencimento por não estarem vacinados contra a Covid-19. 

A medida abrange trabalhadores das limpezas, membros da polícia e do corpo de bombeiros, mas prevê exceções para quem tenha  justificação médica ou religiosa para a recusa da vacina.

De acordo com o presidente da Câmara de Nova Iorque, Bill de Blasio, cerca de 9 em cada 10 trabalhadores municipais já estão, de facto, vacinados contra o novo coronavírus e por isso não houve interrupções nos serviços da cidade devido à falta de pessoal.

Contudo, segundo os bombeiros, nem todos os quartéis estão a funcionar. Além disso, foi feita uma recolha de lixo extra no domingo para garantir que este não se acumulava.

"Quero agradecer a todos os que se vacinaram",  afirmou Blasio. "Obrigado por fazerem a coisa certa."

Há instantes, no Twitter, o autarca garantiu que 91% dos funcionários públicos estão vacinados e que menos de 6% foram impedidos de trabalhar.

 

 

As autoridades municipais têm lutado contra a resistência à vacinação de uma minoria de trabalhadores de alguns cargos essenciais, bem como uma contestação à obrigatoriedade da vacinação que está pendente na justiça e que foi imposta pelo maior sindicato dos polícias de Nova Iorque.

Nova Iorque tem mais de 300 mil funcionários municipais.

Até este domingo, um em cada quatro bombeiros ainda não tinha recebido a primeira dose da vacina, conforme exigido, assim como cerca de um em cada seis agentes da polícia.

Por outro lado, mais de 3.500 funcionários da cidade foram vacinados este fim de semana - o último antes da entrada em vigor das licenças. Outros 12.000 apresentaram justificações médicas ou religiosas e, enquanto os seus casos são analisados, podem continuar a trabalhar.

Leia Também: Dez estados processam Administração Biden por vacinação obrigatória

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