Depois de as autoridades cubanas terem interditado a manifestação organizada pela oposição cubana, Washington convidou-os, em comunicado, a fazer o contrário, "aproveitando esta oportunidade histórica para escutar a voz do povo" e, a evitar "todas as formas de violência" contra os manifestantes.
Apelou ainda ao governo cubano para que deixe os manifestantes "exprimirem-se sem medo de represálias ou de violência, deixando-os trocar informações livremente pela Internet e as linhas de telecomunicações", acrescenta o comunicado oficial.
O pedido surge quatro meses depois das manifestações de 11 de julho que viram milhares de cubanos descer as ruas aos gritos, com as palavras de ordem "Liberdade!" e "Temos fome!".
Estas manifestações provocaram um morto, dezenas de feridos e a detenção de mais de 1.175 pessoas, das quais 612 continuam aprisionadas, segundo dados divulgados pela Organização Não Governamental Cubalex.
Washington condenou esta repressão e prometeu ajudar os cubanos, agindo com sanções contra os responsáveis pela polícia cubana.
No entanto, na altura, o Presidente norte-americano, Joe Biden, foi acusado de não fazer o suficiente para apoiar os opositores do regime comunista.
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