"Como primeiro Presidente da nação e atual primeiro-ministro, Xanana Gusmão tem promovido a paz e a solidariedade internacional através de iniciativas como o g7+, fomentando a colaboração entre estados frágeis para superar desafios comuns", pode ler-se no comunicado divulgado, quarta-feira, pela Fundação Sunhak.
O primeiro-ministro timorense foi distinguido com o Prémio do Fundador do Prémio de Paz Sunhak, que será entregue em 11 de abril, numa cerimónia em Seul, Coreia do Sul.
O comité do prémio da paz da Fundação Sunhak, presidido pelo antigo primeiro-ministro português Durão Barroso e ex-presidente da Comissão Europeia Durão Barroso, considerou também que Xanana Gusmão demonstrou uma "liderança visionária na reconstrução da Nação, na recuperação da economia e na promoção da coesão social".
O comité destacou também a criação do g7+, uma organização que promove a paz e a estabilidade em países em pós-confito, que é composta por 19 países, nomeadamente Afeganistão, Burundi, Chade, Comores, Costa do Marfim, Guiné-Conacri, Guiné-Bissau, Haiti, Iémen, Ilhas Salomão, Libéria, Papua Nova Guiné, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, São Tomé e Príncipe, Serra Leoa, Somália, Sudão do Sul, e Togo.
O prémio da Paz da fundação foi atribuído a Patrick Awuah Jr, fundador e presidente da Universidade Ashesi, Hugh Evans, cofundador da Global Citizen, e a Wanjira Mathai, diretora regional para África do Instituto de Recursos Naturais.
A Fundação Sunhak lançou o prémio de Paz em 2015 com o objetivo de reconhecer contribuições excecionais na defesa dos direitos humanos, reconciliação e sustentabilidade ambiental.
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