Empresário condenado a 4 anos por ter abusado de mulheres inconscientes
A pena é demasiado branda, consideram as vítimas.
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Mundo Abuso sexual
Um empresário musical, acusado de abusar sexualmente de quatro mulheres inconscientes, foi condenado a uma pena de prisão de quatro anos. Uma pena que as vítimas consideram "insuficiente".
Adam Lublin, um antigo executivo das empresas de entretenimento AEG e First Access, conseguiu o que as suas vítimas consideram uma reviravolta no processo, depois de se ter declarado culpado pelos crimes de invasão para abuso sexual e abuso sexual. Cada acusação dizia respeito a uma vítima diferente.
O primeiro crime cometido pelo homem, que foi denunciado às autoridades, aconteceu em setembro de 2019 quando entrou no apartamento de uma vizinha e começou a tocá-la de forma inapropriada enquanto dormia. Uma semana antes, teria feito o mesmo à colega de casa da mesma mulher e terá roubado peças de roupa interior das duas mulheres.
Outra das suas vítimas é uma rececionista, de 22 anos, da empresa AEG. À semelhança dos outros casos, também aqui Adam Lubin invadiu a casa da mulher. A vítima só apresentou queixa após saber que o homem tinha sido acusado de outros crimes semelhantes e confessa que sentiu medo em denunciar o homem, dado que trabalhava na empresa há apenas duas semanas.
Uma terceira vítima terá sido abusada sexualmente depois de ter desmaiado no apartamento do empresário, depois de ambos terem ido a um evento de moda. Imagens de videovigilância gravaram o momento.
As quatro vítimas sentem-se felizes pelo homem ter sido condenado, contudo defendem que é uma pena demasiado branda para os atos cometidos. "Um ano por cada vítima? Gostava de saber qual é o ano que se refere ao meu caso", questiona uma das mulheres.
Adam Lublin, que alegou estar embriagado na altura dos ataques, pediu desculpa às vítimas. "Lamento imenso", disse, em tribunal.
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