O Presidente francês apelou hoje à convocação de uma reunião de emergência dos ministros europeus, depois do naufrágio de um barco de migrantes no Canal da Mancha, esta quarta-feira, que provocou cerca de 30 mortos.
"A França não vai deixar o Canal da Mancha se tornar um cemitério", assegurou Emmanuel Macron, pedindo o "reforço imediato" dos recursos da agência Frontex nas fronteiras externas da União Europeia.
O presidente de França apelou a uma "reunião de emergência dos ministros europeus preocupados com o desafio das migrações" e garante que "tudo será feito para encontrar e condenar os responsáveis" por esta tragédia.
Segundo Macron, se os esforços não forem ampliados, "outras tragédias vão acontecer novamente".
Já o ministro do interior francês, Gerald Darmanin, aponta o dedo às redes de traficantes.
O primeiro-ministro, Jean Castex, convovou para quinta-feira de manhã, pelas 8h30, uma reunião interministerial sobre este assunto.
Esta tragédia é a mais mortal desde o aumento das travessias migratórias no Canal da Mancha, em 2018, face ao crescente bloqueio do porto de Calais e do túnel do Canal utilizado até então por migrantes que tentavam chegar ao Reino Unido.
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