A medida será efetiva a partir sexta-feira e permanecerá em vigor até 16 de Dezembro.
Os sul-coreanos e os residentes estrangeiros que desembarquem na Coreia do Sul serão obrigados a uma quarentena em casa durante 10 dias e os que têm vistos de curta duração (tais como os viajantes de negócios) serão obrigados a isolar-se durante 10 dias nas instalações governamentais.
Os viajantes devem submeter-se a um teste PCR negativo antes do embarque e submeter-se a dois testes PCR adicionais em solo sul-coreano um dia após o desembarque e no nono dia de quarentena, disse a Agência de Controlo e Prevenção de Doenças da Coreia (KDCA).
Só serão abertas exceções para alguns altos executivos, altos funcionários do governo e os que assistem a funerais.
Além disso, os certificados de isenção de quarentena emitidos pela Coreia do Sul para viajantes vacinados serão invalidados entre 3 e 16 de dezembro.
O anúncio coincide com a deteção dos primeiros casos da variante ómicron no país.
Os primeiros cinco casos confirmados são um casal totalmente vacinado e duas mulheres que viajaram recentemente para a Nigéria, e uma amiga do casal que foi infetada através do contacto com eles na Coreia do Sul.
Como resultado, o governo acrescentou a Nigéria à lista de oito outros países africanos (África do Sul, Botswana, Zimbabué, Namíbia, Lesoto, Suazilândia, Moçambique e Malawi) dos quais os vistos são restritos para a entrada no país asiático.
Do mesmo modo, de 4 de dezembro a 16 de dezembro, todos os voos na única rota que liga diretamente a Coreia do Sul ao continente africano, a que liga o aeroporto de Incheon (a oeste de Seul) ao aeroporto de Adis Abeba (Etiópia), serão cancelados.
Leia Também: Coreia do Sul confirma primeiros cinco casos da variante Ómicron