Chefes da diplomacia francesa e alemã visitam Kiev em 7 e 8 de fevereiro

O ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Jean-Yves Le Drian, e a sua homóloga alemã, Annalena Baerbock, visitarão a Ucrânia nos dias 07 e 08 de fevereiro, demonstrando vontade de diálogo no contexto de uma possível invasão russa.

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© Sean Gallup/Getty Images

Lusa
29/01/2022 14:23 ‧ 29/01/2022 por Lusa

Mundo

Ucrânia

 

Na sua conta na rede social Twitter, Le Drian explicou que garantiu hoje ao seu homólogo ucraniano, Dimytro Kuleva, o "pleno apoio e solidariedade" a Kiev, anunciando a sua visita à Ucrânia juntamente com Annalena Baerbock.

"A nossa mobilização continua, em particular no formato da Normandia, para a desescalada das tensões", acrescentou.

O formato da Normandia alude à instância de negociação entre a Rússia e a Ucrânia, em que também participam a França e a Alemanha, sobre a região separatista do Donbass, que tem uma importante população russófona e recebe apoio, mais ou menos explícito, de Moscovo.

Nesse formato, no qual se tentam manter vivos os acordos de Minsk, que estabelecem um cessar-fogo frágil na linha de demarcação entre as tropas ucranianas e as milícias separatistas do Donbass, assim como os procedimentos para procurar uma saída duradoura do conflito.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, manteve na sexta-feira uma conversa telefónica com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, em que além de constatarem as suas divergências de fundo sobre o conflito na Ucrânia, se comprometeram a continuar o diálogo e a procurar o alívio de tensões.

Horas depois, Macron falou também com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, a quem informou acerca das suas conversas com Putin e com quem se comprometeu, segundo o Palácio do Eliseu, a "continuar os esforços a favor da desescalada e do diálogo", no quadro do formato da Normandia.

O Presidente francês manifestou a Zelenski a "plena solidariedade de França" para com a Ucrânia e a sua "determinação para preservar a integridade territorial e a soberania do país num contexto de volatilidade".

Leia Também: Ucrânia. Sem segurança no país, não a haverá na Hungria e na Europa

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