Na sua conta na rede social Twitter, Le Drian explicou que garantiu hoje ao seu homólogo ucraniano, Dimytro Kuleva, o "pleno apoio e solidariedade" a Kiev, anunciando a sua visita à Ucrânia juntamente com Annalena Baerbock.
"A nossa mobilização continua, em particular no formato da Normandia, para a desescalada das tensões", acrescentou.
O formato da Normandia alude à instância de negociação entre a Rússia e a Ucrânia, em que também participam a França e a Alemanha, sobre a região separatista do Donbass, que tem uma importante população russófona e recebe apoio, mais ou menos explícito, de Moscovo.
Nesse formato, no qual se tentam manter vivos os acordos de Minsk, que estabelecem um cessar-fogo frágil na linha de demarcação entre as tropas ucranianas e as milícias separatistas do Donbass, assim como os procedimentos para procurar uma saída duradoura do conflito.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, manteve na sexta-feira uma conversa telefónica com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, em que além de constatarem as suas divergências de fundo sobre o conflito na Ucrânia, se comprometeram a continuar o diálogo e a procurar o alívio de tensões.
Horas depois, Macron falou também com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, a quem informou acerca das suas conversas com Putin e com quem se comprometeu, segundo o Palácio do Eliseu, a "continuar os esforços a favor da desescalada e do diálogo", no quadro do formato da Normandia.
O Presidente francês manifestou a Zelenski a "plena solidariedade de França" para com a Ucrânia e a sua "determinação para preservar a integridade territorial e a soberania do país num contexto de volatilidade".
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