Vários civis foram mortos numa operação contraterrorista levada a cabo pelas Forças Especiais dos Estados Unidos no noroeste da Síria, em Idlib. Pelo menos 13 pessoas morreram, incluindo seis crianças e quatro mulheres, refere a Associated Press, que cita as equipas de emergências no local.
A operação, que os habitantes locais dizem ter durado cerca de duas horas, sacudiu a pacata vila de Atmeh, perto da fronteira turca – uma área marcada por campos para deslocados internos da guerra civil na Síria. O alvo do ataque não resulta, imediatamente, claro.
Referiram ainda ter ouvido rajadas de tiros e explosões durante a operação, indicando resistência ao ataque e que vários helicópteros pousaram perto de Atmeh.
O secretário de imprensa do Pentágono, John Kirby, referiu num breve comunicado, citado pela agência, que a missão foi um sucesso e que “não houve baixas nos EUA", remetendo mais informações "assim que estiverem disponíveis".
A Reuters refere que a operação poderá ter tido como alvo um suposto combatente afiliado à Al Qaeda, mas sem outras informações sobre a identidade da pessoa e sem relatos imediatos de combatentes mortos.
Foi o maior ataque na província desde o ataque dos Estados Unidos em 2019 contra o líder do Estado Islâmico Abu Bakr al-Baghdadi. Idlib, o último grande reduto rebelde e jihadista no país devastado pela guerra desde 2011, abriga cerca de três milhões de pessoas, dois terços destas deslocadas de outras regiões da Síria e já matou cerca de 500 mil pessoas.
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