As primeiras tropas norte-americanas, que reforçam os aliados da NATO na Europa Oriental, já chegaram à Roménia confirmou o ministro da Defesa do país, Vasile Dancu, esta terça-feira, citado pela Reuters.
O objetivo destas forças militares é reforçar a fronteira com a Ucrânia, tendo em conta a ameaça das forças russas neste local.
Sabe-se ainda que Estados Unidos estão a recolocar um esquadrão Stryker [forças de combate] de cerca de 1.000 militares americanos que estava em Vilseck, na Alemanha, e agora vai passar a estar sempre na Roménia.
Sublinhe-se que a Ucrânia e os seus aliados ocidentais acusam a Rússia de ter concentrado dezenas de milhares de tropas na fronteira ucraniana para invadir novamente o país, depois de ter sido anexado a península da Crimeia em 2014.
Por sua vez, a Rússia, apesar de negar qualquer intenção bélica, não faz um desagravamento da crise e faz exigências que diz serem necessárias para garantir a sua segurança, incluindo garantias de que a Ucrânia nunca fará parte da NATO.
A Ucrânia é hoje em dia um país com mais de 41 milhões de habitantes e o segundo maior país da Europa em termos de área, depois da Rússia.
Sobre este conflito latente, a posição de Portugal ainda não é muito clara, no entanto ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, disse hoje que "qualquer ação agressiva" da Rússia contra a Ucrânia, nomeadamente uma invasão, poderá implicar "sanções numa escala nunca vista", contudo salientou a importância de continuar o diálogo diplomático.
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