O Líbano está a passar a sua pior crise económica e as negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI) não avançaram perante divergências entre o Governo, Banco Central e o setor bancário.
O primeiro-ministro Najib Mikati adiantou, em conferência de imprensa, que o OE prevê gastos na ordem dos 47 biliões de libras libanesas (cerca de 27.280 milhões de euros) e receitas de 39 biliões de libras libanesas (22.637 milhões de euros), com um défice de aproximadamente 17%.
Desde o final de janeiro, o executivo tem-se reunido, quase diariamente, para discutir o orçamento.
O Governo removeu do OE um empréstimo de cinco biliões de libras libanesas (2.902 milhões de euros) para a empresa de eletricidade do país, envolta em casos de corrupção.
Na próxima terça-feira, o executivo vai reunir-se para analisar o setor elétrico, prevendo-se subidas nos preços dos vários serviços.
"Não podemos continuar a fornecer eletricidade, telecomunicações e água gratuitamente", notou o primeiro-ministro.
Najib Mikati vincou ainda, que após a aprovação do orçamento, o Governo vai concentrar-se num plano de recuperação económica para o Líbano.
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