O IAM sublinhou que testou amostras do interior e do exterior das embalagens de carne de vaca do Brasil e de carne de porco da Polónia, tendo todas dado negativo ao novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, de acordo com um comunicado divulgado na terça-feira.
O IAM garantiu que tem testado regularmente, desde julho de 2020, amostras de embalagens de carne e outros produtos congelados, sem qualquer resultado positivo em testes nos últimos três meses.
Na segunda-feira, o Centro para a Segurança Alimentar da região vizinha de Hong Kong anunciou que três amostras de carne de vaca do Brasil e uma amostra de carne de porco da Polónia tiveram testes positivos à presença de SARS-CoV-2.
O centro ordenou a eliminação de todo o lote e a desinfeção dos armazéns onde se encontrava a carne.
Em 14 de fevereiro, os Serviços de Alfândega (SA) de Macau anunciaram a detenção de dois homens, acusados de contrabando de dez toneladas de carne congelada.
As patrulhas dos SA foram reforçadas para combater a entrada ilegal de pessoas e bens, "prevenindo a entrada do coronavírus em Macau através de atividades ilegais", indicaram os SA.
A imprensa estatal chinesa tem noticiado regularmente multas aplicadas a comerciantes que importaram, de forma ilegal, carne congelada.
Em 04 de janeiro, a polícia chinesa aplicou uma pena de detenção de dez dias a dois comerciantes, numa cidade do sudoeste do país, acusados de não terem submetido um lote de pernas de frango enviadas do Brasil aos controlos sanitários.
O Governo chinês afirmou que os recentes surtos da variante Ómicron da covid-19 no país devem-se, em parte, a produtos provenientes do estrangeiro.
No entanto, especialistas estrangeiros têm sublinhado que o vírus se espalha sobretudo através de gotículas respiratórias, quando pessoas infetadas respiram, falam, tossem e espirram.
A covid-19 provocou pelo menos 5.892.084 mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.
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