Exército sírio acusa Israel de ter atacado várias posições no sul do país

O exército sírio acusou hoje Israel de ter atacado com mísseis várias posições no sul da Síria, na fronteira com os montes de Golã ocupado, mas sem causar baixas, informou a agência de notícias SANA.

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Lusa
23/02/2022 09:38 ‧ 23/02/2022 por Lusa

Mundo

Síria

"Por volta das 00:30, horário local (22:30 de terça-feira em Lisboa), o inimigo israelita realizou um ato de agressão com uma série de mísseis terra-terra a partir dos montes de Golã ocupado", afirmou uma fonte militar não identificada, citada pela agência estatal síria.

A fonte declarou que o ataque foi direcionado a posições localizadas na província de Quneitra, no sul da Síria, provocando "danos materiais". Não há informações, até ao momento, de mortos ou feridos neste ataque.

A SANA lembrou que em 16 de fevereiro, o Estado hebreu lançou outro ataque com mísseis terra-terra dos montes de Golã, ocupadas por Israel na Guerra dos Seis Dias de junho de 1967, contra algumas áreas da cidade de Zakyia, ao sul de Damasco, causando danos materiais.

Até agora, Israel não fez declarações sobre as acusações do exército sírio.

De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), uma organização não-governamental (ONG) sediada no Reino Unido, mas com uma ampla rede de colaboradores no terreno, este é o quinto ataque lançado por Israel contra a Síria este ano.

O OSDH disse que os alvos do ataque israelita eram o edifício das Finanças na cidade de Al Baath e outros locais na área ao redor da vila de Ruwaihina, onde estão localizadas milícias do grupo xiita libanês Hezbollah e outras apoiadas pelo Irão.

Segundo a ONG, um dos ataques tinha como alvo uma reunião de militares e oficiais de segurança cujas identidades não foram reveladas.

Esses tipos de ataques lançados por Israel são comuns, especialmente contra áreas onde estão instaladas milícias xiitas libanesas e iranianas aliadas ao Presidente sírio, Bashar al-Assad, cuja presença na Síria é considerada por Israel como uma ameaça à segurança do país.

Leia Também: Síria apoia reconhecimento russo das repúblicas separatistas ucranianas

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