Na mensagem, o Presidente ucraniano anunciou que contactou o antigo primeiro-ministro da Bélgica para pedir mais "apoio concreto" e falar da "heroica luta dos ucranianos pelo seu futuro".
Além disso, Zelensky sinalizou que este é "um momento crucial" para "encerrar de uma vez por todas a longa discussão sobre a pertença da Ucrânia à União Europeia".
Minutos depois, o presidente do Conselho Europeu respondeu a esta mensagem escrevendo que "a Ucrânia e o seu povo são família" e acrescentou que "mais apoio concreto está a caminho".
"A aliança contra a guerra está a funcionar", referiu o Presidente ucraniano depois de uma noite difícil de luta do exército do seu país contra as tropas russas.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos 198 mortos, incluindo civis, e centenas de feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 120.000 deslocados desde o início dos combates.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e 'desnazificar'" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo de seus "resultados" e "relevância".
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), UE e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.
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