O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados disse, no Twitter, que os números de pessoas que fogem das tropas russas estão em constante mudança e que outra atualização será emitida ao longo do dia de hoje.
A estimativa da agência no sábado foi de que pelo menos 150.000 pessoas fugiram da Ucrânia para a Polónia e outros países, incluindo a Hungria e a Roménia.
O governo da Polónia disse no sábado que mais de 100.000 ucranianos tinham atravessado a fronteira polaco-ucraniana só nas últimas 48 horas.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos 198 mortos, incluindo civis, e mais de 1.100 feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 150.000 deslocados para a Polónia, Hungria, Moldávia e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), UE e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.
Leia Também: AO MINUTO: Zelensky não reúne em Minsk; Putin elogia "heroísmo" de tropas