China reitera que amizade com Rússia é "sólida"
China mostra-se disponível para continuar a cooperar com a Rússia e diz que está a mediar o conflito.
© Reuters
Mundo Rússia/Ucrânia
A China reiterou, esta segunda-feira, que a sua amizade com a Rússia é "sólida" e que as perspetivas de cooperação com o país liderado por Vladimir Putin são muito "amplas".
Segundo a Reuters, o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, voltou a falar da posição da China acerca da invasão russa à Ucrânia e pediu que as disputas entre os dois países se resolvam pacificamente, através do diálogo e da negociação.
"Respeitem e protejam a soberania e a integridade territorial de todos os países", disse o ministro chinês, acrescentando que os envolvidos devem ter em mente a "paz e estabilidade a longo prazo da região e implementar uma arquitetura de segurança europeia equilibrada, eficaz e sustentável".
O governante sublinhou que a Rússia é o "parceiro estratégico mais importante" de Pequim e que têm uma das relações bilaterais "mais cruciais do mundo".
"Não importa quão perigoso é o cenário internacional, vamos manter o nosso foco estratégico e promover o desenvolvimento de uma parceria abrangente China - Rússia na nova era", destacou.
Wang Yi referiu ainda que a China está pronta para continuar a desempenhar um papel que facilite o diálogo pela paz e que "já está a mediar" o conflito. Além disso, o país, que condenou as sanções contra a Rússia, pedindo moderação, indicou que vai fazer esforços para oferecer assistência humanitária.
"A paz e o diálogo devem ser promovidos e a China já fez alguns esforços nesse sentido", disse.
"Houve duas rondas de negociações e esperamos que haja uma terceira. Quanto mais divergências há, maior a necessidade de se sentarem para negociar", acrescentou.
Recorde-se que a China se tem recusado a descrever o ataque russo à Ucrânia como uma invasão e pediu aos países ocidentais que respeitem as “preocupações legítimas” da Rússia quanto à sua segurança.
Foi na madrugada de 24 de fevereiro que a Rússia lançou uma ofensiva militar na Ucrânia. Segundo as autoridades de Kyiv, a invasão já provocou a morte de mais de 2.000 civis. De acordo com a ONU, os ataques provocaram também a fuga de mais de 1,5 milhões de pessoas para os países vizinhos.
[Notícia atualizada às 08h59]
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