Foram abertos seis corredores humanitários na Ucrânia, diz Moscovo
O porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, disse que: "Durante o período de abertura dos corredores humanitários, as Forças Armadas Russas vão estar a monitorizar contínua e objetivamente o processo de evacuação".
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Mundo Ucrânia/Rússia
Segundo o Ministério da Defesa russo foram abertos a partir das 10h00 da manhã desta segunda-feira (08h00 em Lisboa) seis corredores humanitários na Ucrânia, para que os cidadãos possam sair do país sem correrem perigo de ser atacados.
Esta ação russa acontece depois desta manhã, ambos os países terem concordado com um cessar-fogo temporário para ajudar os civis a evacuar com segurança as cidades de Kiev, Mariupol, Kharkiv e Sumy.
Segundo as autoridades russas, as seis rotas que vão ser respeitadas são:
- Da capital de Kiev a Homel na Bielorrússia;
- De Mariupol, a Zaparozhye, no sudoeste da Ucrânia;
- De Mariupol a Rostov-on-Don, no sul da Rússia;
- De Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, a Belgorod na Rússia;
- De Sumy, também no nordeste, a Belgorod na Rússia;
- De Sumy a Poltava, uma cidade no centro da Ucrânia.
Citado pela SkyNews o porta-voz do ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, disse que: "Durante o período de abertura dos corredores humanitários, as Forças Armadas Russas vão estar a monitorizar contínua e objetivamente o processo de evacuação com veículos aéreos não tripulados".
O representante acrescentou que a Ucrânia recebeu informações detalhadas sobre estes corredores com antecedência.
Depois de informados sobre a intensão de evacuar os civis para a Rússia e para a Bielorrússia, a Ucrânia recusou estes corredores humanitários para retirada de civis e a vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, considerou esta opção como "inaceitável".
Recorde-se que a Rússia lançou no dia 24 de fevereiro de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 2.000 civis, incluindo crianças, segundo Kyiv. A ONU deu conta de mais de 1,5 milhões deslocados para países vizinhos como a Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar Moscovo.
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