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Criança morre desidratada devido ao conflito na Ucrânia, diz Zelensky

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a invasão das tropas russas na Ucrânia já provocou a destruição de, pelo menos, 16 centros hospitalares.

Criança morre desidratada devido ao conflito na Ucrânia, diz Zelensky
Notícias ao Minuto

11:26 - 08/03/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Ucrânia

O presidente da Ucrânia terá dito, segundo a Sky News, que uma criança morreu devido à falta de água em Mariupol, no sudeste do país. A cidade já foi palco de ataques enquanto era evacuada por duas vezes, tendo sido novamente, esta terça-feira, bombardeada durante um cessar-fogo anunciado por Moscovo.

Segundo Volodymyr Zelensky, a criança terá morrido de desidratação. A menina ucraniana tinha seis anos e estava presa nos escombros da própria casa.

O autarca da cidade, Vadim Boitchenko, indicou que a casa ruiu na sequência de bombardeamentos das tropas russas. Não se sabe quanto tempo é que a criança, identificada como Tanya, esteve presa com vida nos escombros, onde a mãe foi encontrada morta.

“Nos últimos minutos da sua vida, [Tanya] estava sozinha, exausta, assustada e com muita sede. Esta é apenas uma das muitas histórias que acontecem em Mariupol, que enfrenta um bloqueio há oito dias”, afirmou Boitchenko, citado pelo Moscow Times. 

Mariupol é uma das cidades que tem sofrido com escassez de bens essenciais, como água ou comida, durante este conflito. Faltam analgésicos e antibióticos, assim como outros medicamentos.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a invasão das tropas russas na Ucrânia já provocou a destruição de, pelo menos, 16 centros hospitalares.

Recorde-se que a Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo as autoridades de Kyiv, já fez mais de 2.000 mortos entre a população civil.


Os ataques provocaram também a fuga de mais de 1,7 milhões de pessoas para os países vizinhos, de acordo com a ONU.

A invasão foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

Leia Também: ONU pede "corredores seguros" para ajuda humanitária em zonas de combate

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