Diante da Assembleia Nacional, que se reuniu pela primeira vez na história da democracia polaca, o chefe de Estado apelou à unidade política nacional e instou os aliados ocidentais a "falarem a uma só voz" contra a Rússia.
Na véspera do 23.º aniversário da integração da Polónia à Aliança Atlântica, o governante afirmou que "o que a Rússia está a fazer na Ucrânia mostra que esse 'império do mal' nunca passou à história" e que "hoje mostra mais uma vez o seu pior lado".
Durante a sessão, que contou com a presença de representantes do Congresso e do Senado polaco, bem como de vários membros Governo, houve uma chamada com secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, que recordou, desde a adesão à Aliança Atlântica, "a Polónia percorreu um longo caminho e hoje é um aliado muito comprometido e apreciado que contribui para a segurança comum".
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, também participou numa videochamada na qual se dirigiu aos presentes.
"Se Deus nos ajudar e vencermos esta guerra, vamos partilhar a nossa vitória com vocês. Com os nossos irmãos e irmãs polacas. A grandeza será nossa, mas também será vossa", concluiu Volodymyr Zelensky.
Ao contrário das expectativas, não houve intervenção virtual do Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
Hoje, a vice-presidente norte-americana, Kamala Harris, concluiu a visita oficial à Polónia iniciada na quinta-feira, na qual anunciou um pacote de ajuda no valor de 50 mil milhões de dólares (cerca de 46 mil milhões de euros) à Ucrânia e começou o enviou de duas baterias do sistema antimísseis Patriot em território polaco.
A Assembleia Nacional polaca combina a presença de representantes do Congresso, Senado e Governo da Polónia. É um órgão consultivo que até agora não havia sido convocado pelo chefe de Estado.
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