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Seis corredores humanitários previstos para hoje em Sumy para Poltava

As autoridades ucranianas planeiam abrir seis corredores humanitários este sábado desde a região de Sumy, no nordeste do país, para a cidade ucraniana de Poltava, 175 quilómetros a sul.

Seis corredores humanitários previstos para hoje em Sumy para Poltava
Notícias ao Minuto

06:12 - 12/03/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

A informação foi adiantada pelo chefe da administração regional de Sumy, Dimitro Zhivitski, na plataforma de mensagens Telegram, na qual deu pormenores sobre os pontos de encontro e a hora prevista de partida para as colunas, marcada para as 09:00 (07:00 em Lisboa).

Zhivitsky assinalou que os seis corredores humanitários partirão das cidades de Sumy, Trostianets, Lebedin, Konotop, Velyka Pisarivka e Krasnopillia para a cidade de Poltava. Todas as cidades pertencem à região de Sumy.

O chefe da administração regional de Sumy já apontara na quinta-feira para a existência três corredores humanitários de Sumy a Poltava para mulheres grávidas, mulheres com crianças, idosos e pessoas com deficiência.

"No nosso território, o inimigo que destrói as nossas cidades mata civis. Destrói e queima casas. Centenas de pessoas trabalham todos os dias para salvar vidas, com a possibilidade de organizar corredores verdes. Esta é uma oportunidade para aqueles que mais precisam dela deixarem as localidades", disse Zhivitski.

Segundo a agência noticiosa ucraniana Unian, os militares da cidade de Sumy detiveram três tanques russos, bem como uma unidade de artilharia na quinta-feira.

De acordo com as autoridades ucranianas, a região ucraniana está sob ataques contínuos das tropas russas, incluindo em zonas residenciais.

A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 549 mortos e mais de 950 feridos entre a população civil e provocou a fuga de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

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