Inicialmente, a Aliança terá naquele país uma unidade da "presença avançada reforçada" de cerca de 1.200 soldados, oriundos da República Checa, Alemanha, Países Baixos, Estados Unidos, Polónia e Eslovénia.
O destacamento incluirá também um sistema de defesa aérea Patriot, adiantou, esta terça-feira, o ministro da Defesa, Jaroslav Nad.
"Dado que, num futuro próximo, esperamos ataques militares diretos da Federação Russa contra o aeroporto de Uzhhorod, que fica (na Ucrânia) perto da fronteira da República Eslovaca, isto obviamente tem implicações militares", disse o ministro, citado pela agência de notícias TASR.
A proposta de destacamento, já aprovada pelo governo de centro-direita em 9 de março, foi aprovada por 96 deputados dos 134 presentes, com 15 votos contra.
A votação ocorre dois dias antes da primeira visita de um secretário da Defesa dos Estados Unidos à Eslováquia desde que o antigo país do bloco soviético aderiu à NATO, em 2004.
A Eslováquia já acolheu mais de 200.000 pessoas vindas da Ucrânia desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro.
A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou entre os civis pelo menos 691 mortos e mais de 1.140 feridos, incluindo algumas dezenas de crianças, e provocou a fuga de cerca de 4,8 milhões de pessoas, das quais três milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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