Zelensky diz à Rússia: "Está na hora de nos reunirmos. Na hora de falar"
O presidente ucraniano publicou, esta sexta-feira à noite, um vídeo nas redes sociais.
© Getty Images
Mundo Ucrânia
O presidente da Ucrânia publicou, esta sexta-feira, mais um vídeo, no qual fala sobre os mais recentes acontecimentos da invasão das tropas russas na Ucrânia.
Volodymyr Zelensky terá dito que as negociações de paz e segurança na Ucrânia - que têm sido tema de conversa nos últimos dias, depois de o Financial Times ter avançado que as delegações dos dois países já teriam um esboço de um acordo provisório de paz - são a "única hipótese" que a Rússia tem "para reduzir os estragos dos seus erros".
"Está na hora de nos reunirmos. Na hora de falar", apontou, acrescentando que era também tempo de restaurar a "integridade territorial" e "justiça" para a Ucrânia. "Caso contrário, as perdas da Rússia serão tantas que a Rússia não terá gerações suficientes para se reerguer", afirmou.
Recorde-se que, de acordo com o Financial Times, a Ucrânia e a Rússia já terão feito progressos e elaborado um plano de paz provisório, que inclui um cessar-fogo e a retirada das tropas russas do território ucraniano. Outra das exigências do acordo, é que estará definido que Kyiv colocará de lado o objetivo de se juntar à NATO e não terá bases militares estrangeiras, em troca de proteção de países como os Estados Unidos, Reino Unido e Turquia.
A invasão russa da Ucrânia, que está esta sexta-feira no 23.º dia, já provocou pelo menos 816 mortos e 1.333 feridos entre a população civil, incluindo mais de 130 crianças, indicou hoje a ONU. No relatório diário sobre vítimas civis confirmadas desde o início da agressão militar russa na Ucrânia, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) contabilizou, até às 24h00 de quinta-feira (hora local), 58 crianças entre os mortos e 74 entre os feridos.
Mais de 3,2 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia desde a invasão russa, em 24 de fevereiro, incluindo mais de dois milhões para a Polónia, de acordo com a última atualização divulgada. Além dos que fugiram para outros países, a ONU disse que a guerra provocou cerca de dois milhões de deslocados internos, ou seja, pessoas que fugiram do local de residência habitual, mas que permanecem na Ucrânia.
[Notícia atualizada às 23h51]
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