Bruxelas quer que Estados-membros garantam acesso a educação e emprego
A Comissão Europeia quer ver garantido o acesso das crianças refugiadas da Ucrânia aos seus direitos e tenciona desenvolver um projeto português de acesso ao mercado de trabalho aos adultos, foi hoje aunciado.
© Reuters
Mundo Rússia/Ucrânia
A proteção especial das crianças é uma das vertentes do pacote de medidas adotado por Bruxelas para ajudar os Estados-membros que recebem os refugidos ucranianos que, sublinhou o vice-presidente da Comissão Europeia Margaritis Schinas, já atingiu, em quatro semanas, 3,5 milhões de pessoas.
"As crianças da Ucrânia devem ir para a escola já", disse Schinas, em conferência de imprensa, tendo o executivo comunitário criado o portal 'School Education Gateway' a partir do qual se pode aceder a material pedagógico ucraniano e dos países de acolhimento traduzido em ucraniano.
No que respeita aos adultos, Schinas adiantou que será lançada a iniciativa piloto 'Talent Pool', para ajudar os adultos chegados da Ucrânia a apresentarem as suas competências e disponibilidade para trabalhar, facilitando o acesso ao mercado de trabalho.
"Este projeto-piloto terá em conta as iniciativas em curso em Estados-membros como Portugal e a Roménia", disse.
Ajudar os Estados-membros a prestar assistência na saúde e alojamento são ainda objetivos de Bruxelas, que disponibiliza fundos de um montante máximo de 10 mil milhões de euros aos 27.
A comunicação hoje adotada sucede à decisão, tomada em 04 de março, de prestar assistência às pessoas que fogem da guerra.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 953 mortos e 1.557 feridos entre a população civil, incluindo mais de 180 crianças, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,53 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU.
Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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