Vítimas de hospital bombardeado em Mariupol deportadas para a Rússia

Autarquia de Mariupol revela que cerca de 20 mil pessoas foram levadas ilegalmente para a Rússia.

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© Ukraine Military/Handout via REUTERS

Notícias ao Minuto
29/03/2022 18:54 ‧ 29/03/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

Mais de 70 doentes e funcionários que estavam no hospital pediátrico bombardeado em Mariupol, na Ucrânia, estão entre as cerca de 20 mil pessoas que foram deportadas, contra a sua vontade, para a Rússia.

A notícia é avançada pela autarquia de Mariupol e citada pelo Centro de Comunicações Estratégicas e Segurança da Informação, que faz parte do governo ucraniano.

“Os ocupantes continuam a sequestrar os residentes de Mariupol. Mais de 70 pessoas foram retiradas à força da maternidade do distrito de Levoberezhny - são profissionais médicos e pacientes”, afirmou a autarquia no Telegram, acrescentando que cerca de 20 mil pessoas foram obrigadas a ir para a Rússia.

Recorde-se que 17 pessoas ficaram feridas e outras quatro morreram, incluindo duas crianças, na sequência de um bombardeamento de tropas russas a um hospital pediátrico, que incluía uma maternidade, em Mariupol.

A conquista de Mariupol, sitiada por tropas russas há várias semanas, é apontada como um dos principais objetivos da ofensiva militar, uma vez que permite ligar as regiões separatistas do Donbass à península da Crimeia, anexada em 2014 por Moscovo. Além disso, possui o maior porto da região do Mar de Azov e importantes fábricas do setor metalúrgico.

Leia Também: Kremlin nega a deportação de ucranianos de Mariupol para a Rússia

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