Thomas-Greenfield, que este fim de semana realiza uma viagem à Roménia e à Moldova para se inteirar da situação dos refugiados ucranianos, encontrou-se hoje com a primeira-ministra moldova, Natalia Gavrilita, e anunciou os fundos adicionais numa conferência de imprensa conjunta.
Os 50 milhões de dólares (cerca de 45,2 milhões de euros), que se somam aos 30 milhões de dólares (cerca de 27,1 milhões de euros) anteriormente concedidos, destinam-se a reforçar a resposta humanitária na fronteira, a combater o tráfico humano, a corrupção e a cibercriminalidade e a melhorar a transparência na área da justiça.
Os Estados Unidos também procuram "alavancar os recursos" da organização não governamental Grupo de Apoio à Moldova em programas relacionados com a "energia", de acordo com a missão norte-americana na ONU, em comunicado.
Acrescentou que Washington está assim a apoiar aspetos "chave" da Conferência de Apoio à Moldova, a realizar na terça-feira em Berlim, Alemanha, para impulsionar o apoio internacional à "agenda de reforma e resiliência" da Moldávia.
A Moldova recebeu cerca de 380.000 refugiados devido à guerra na Ucrânia, que obrigou à deslocação de 4,17 milhões de pessoas em pouco mais de um mês, mais de metade das quais chegaram à vizinha Polónia, de acordo com dados das Nações Unidas.
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