Em conferência de imprensa no final de uma reunião ministerial, em Bruxelas, capital da Bélgica e sede das principais instituições da UE, Kaja Kallas anunciou que na reunião extraordinária do Conselho Europeu de 6 de março os presidentes e primeiros-ministros dos 27 países do bloco político-económico vão tentar encontrar um consenso sobre um novo apoio militar.
O valor ainda não está definido, mas a Alta-Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança avançou com um número preliminar: 20 mil milhões de euros.
No entanto, como disse aos jornalistas portugueses o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, não houve consenso entre os governantes e o valor em causa poderá variar, inclusive ser superior.
A proposta da ex-primeira-ministra da Estónia contempla a aquisição de mais mísseis, sistemas de defesa antiaérea e munições de artilharia: "Os detalhes, em concreto o montante, serão discutidos e decididos durante a cimeira extraordinária."
Como é habitual desde o princípio da guerra na Ucrânia, que hoje cumpriu o terceiro aniversário, a Hungria é o Estado-membro que mais dificulta as negociações, dada a oposição à maneira como a UE conduziu o apoio ao país invadido pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022 e pela proximidade entre o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, e o Presidente russo, Vladimir Putin.
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