Especificamente, 2.522 cidadãos utilizaram o corredor de Mariupol e Berdyansk com os seus próprios meios de transporte para chegar à cidade de Zaporijia, controlada pela Ucrânia, disse.
Deste total, 2.409 pessoas eram residentes de várias cidades da região de Zaporijia, como Berdiansk, Melitopol, Vasilivka ou Pologi. As restantes 213 pessoas eram provenientes da cidade sitiada de Mariupol.
Uma caravana de autocarros retirou 202 pessoas das cidades de Lisichansk, Severodonetsk, Rubizhne, Kreminna e Popasna, todas na região de Lugansk.
Irina Vereshchuk saudou estas retiradas "apesar das constantes violações dos direitos por parte dos ocupantes".
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.793 civis, incluindo 176 crianças, e feriu 2.439, entre os quais 336 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,5 milhões para os países vizinhos.
Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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