"Decidimos que a Letónia vai construir o seu próprio terminal de gás", afirmou o primeiro-ministro, depois da habitual reunião semanal dos partidos da coligação, cujas medidas costumam ser formalizadas nos dias seguintes.
Karins afirmou que um terminal de gás em terra, ao contrário do flutuante que está perto do porto lituano de Klaipeda, vai ter custos de exploração menores e uma capacidade maior que a que a Estónia e Finlândia pretendem arrendar para o próximo outono.
A Letónia vai continuar a cooperar com o terminal de Klaipeda e procurar acordos com o flutuante previsto para Paldiski, na Estónia, disse Karins, para quem o mais rentável seria um terminal na Letónia ligado à grande instalação subterrânea na cidade de Incukalns.
O ministro da Economia, Janis Vitenbergs, que visitou recentemente os EUA, disse que se tinha reunido com vários possíveis investidores no terminal de gás liquefeito, bem como com fornecedores para a Letónia.
Vitenbergs destacou que um terminal na Letónia seria financiado integralmente pelo setor privado.
Mencionou Riga, com o seu extenso porto, e a pequena localidade de Skulte, a norte da capital, como possíveis localizações para um terminal em terra e uma instalação de regaseificação.
Questionado se a Letónia poderia substituir o fornecimento de eletricidade a partir de gás por sentais nucleares de última geração, Vitenbergs disse à Efe que tinha assinado um acordo nos EUA, no quadro da Iniciativa para o Uso Responsável da Tecnologia de Pequenos Reatores Modulares (FIRST) para a assistência técnica na Letónia. Avançou que se poderia construir uma central nuclear, com 2030 no horizonte, se o governo decidir que e necessária.
Karins disse, por seu lado, que "se decidiu que (a empresa nacional de eletricidade e calor) Latvenergo desenvolva amplos parques eólicos em terra e ar, para converter a Letónia em possível exportador de eletricidade. A Latvenergo está a considerar, como a Estónia e a Finlândia, a energia nuclear como solução a longo prazo".
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