Zelensky argumentou que a liderança política e militar russa sente que pode continuar a sua invasão na Ucrânia devido aos sinais de alguns países europeus.
O Presidente ucraniano disse aos deputados da Lituânia, uma ex-República soviética que agora é membro da UE e da NATO, que "[os russos] sabem que ficarão impunes, pois a Europa ainda prefere a cooperação contínua, o comércio e os negócios, como é habitual".
Zelensky pediu sanções a todos os bancos russos e que a Europa "abandone o petróleo" russo.
"A Europa deve vencer esta guerra. E vamos vencê-la juntos", declarou o Presidente ucraniano neste mais recente discurso.
O líder ucraniano já se dirigiu a vários parlamentos europeus e de outras regiões.
O Parlamento lituano (Seimas), com 141 lugares, foi decorada com as cores azul e amarelo, da bandeira Ucrânia; e amarelo, verde, e vermelho, da bandeira lituana.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.842 civis, incluindo 148 crianças, e feriu 2.493, entre os quais 233 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,5 milhões para os países vizinhos.
Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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