Zelensky apresenta selos postais dedicados aos defensores da ilha Zmiinyi
Inicialmente dados como mortos, veio a saber-se que os 13 soldados que defendiam o local estavam, afinal, em cativeiro, depois de terem desafiado um navio de guerra russo com a famosa frase: "Navio de guerra russo, vai-te lixar".
© Reprodução
Mundo Ucrânia/Rússia
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apresentou esta quarta-feira uma edição especial de selos postais, dedicada aos soldados que defenderam a ilha Zmiinyi, no Mar Negro. As declarações do grupo de soldados correram o mundo, depois de terem respondido de forma dura e curta às ameaças de um navio militar russo, enquanto protegiam a ilha.
“A frase, que se tornou um símbolo da firmeza dos defensores ucranianos, agora está em selos postais. Use-os e lembre-se que o ‘navio de guerra russo’ tem apenas uma direção”, disse o chefe de estado ucraniano, numa publicação onde se mostra a segurar a edição comemorativa de selos postais.
“Navio de guerra russo, vai-te lixar” foi a famosa frase proferida por Roman Hrybov, o soldado que desafiou os militares russos, depois de estes ordenarem a rendição das tropas ucranianas na ilha Zmiinyi.
Os 13 soldados ucranianos de serviço no local foram, inicialmente, dados como mortos, e Zelensky chegou mesmo a afirmar que todos seriam condecorados postumamente. No entanto, veio a saber-se que estavam, afinal, em cativeiro.
Hrybov foi condecorado pelos serviços prestados com uma medalha de ouro, atribuída pelo Ministério da Defesa da Ucrânia.
The postage stamp named "Russian warship, go f**k yourself!" will appear in🇺🇦. The sketch by artist Boris Groh received the most votes and will soon be published by Ukraine's state postal company.
— Emine Dzheppar (@EmineDzheppar) March 12, 2022
🇺🇦️#StandWithUkraine#StopRussianAgression pic.twitter.com/ByYAzw2tYq
Recorde-se que foi nos primeiros dias da invasão russa à Ucrânia que, que é guarda de fronteira, deu que falar devido à sua atitude heroica. O ucraniano, que estava a servir na ilha Zmiinyi, a sul do porto de Odessa,
Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já matou quase dois mil civis, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
O conflito causou também a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, mais de 4,5 milhões das quais para os países vizinhos.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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