Segundo anunciou o gabinete de Simon Coveney, que também é ministro da Defesa, o governante vai reunir-se com os seus dois homólogos ucranianos - o ministro dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kouleba, e o da Defesa, Oleksii Reznikov, - e visitará áreas diretamente afetadas pela invasão russa.
"As reuniões com o governo ucraniano vão concentrar-se em como a Irlanda pode continuar a fornecer apoio político, de segurança e humanitário à Ucrânia", disse o gabinete de Simon Covoney.
Segundo informou, nesta reunião, os governantes também se concentrarão na melhor forma de ajudar a Ucrânia nos seus esforços para ingressar na União Europeia e nas sanções da UE contra a Rússia, responsabilizando-a pela "invasão brutal e injustificada".
A Irlanda forneceu 20 milhões de euros em ajuda humanitária à Ucrânia e aos refugiados ucranianos em países vizinhos e 33 milhões de euros em "ajuda não letal" aos militares ucranianos através do "Fundo Europeu para a Paz", um fundo dotado de 5 mil milhões de euros criado e financiado por os Estados-Membros fora do orçamento comunitário.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou quase dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A guerra causou a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, mais de 4,5 milhões das quais para os países vizinhos.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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