Malcolm Nance. Especialista da Marinha dos EUA combate na Ucrânia

Diz que Legião Internacional “está lado a lado, unida, a proteger os ucranianos inocentes da agressão russa”.

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Marta Amorim
19/04/2022 22:44 ‧ 19/04/2022 por Marta Amorim

Mundo

Malcolm Nance

Malcolm Nance, especialista em serviços de informações da Marinha norte-americana com mais de 30 anos de experiência e presença assídua em programas de comentário norte-americanos está agora “há cerca de um mês” a combater na Ucrânia. 

Em entrevista ao The ReidOut no MSNBC, canal onde comentava, Nance revelou que se juntou à Legião Internacional que combate na Ucrânia e fala em “crimes de guerra” cometidos pelos russos. Diz ainda que Legião Internacional “está lado a lado, unida, a proteger os ucranianos inocentes da agressão russa”.

No Twitter, publicou uma fotografia sua a segurar uma espingarda de assalto e diz estar "farto de conversa". 

"Quanto mais via a guerra a decorrer, mais pensava: 'Estou farto de falar, está na hora de agir", disse. "Por isso, há cerca de um mês, juntei-me à legião internacional aqui na Ucrânia, e estou aqui para ajudar este país a combater o que é essencialmente uma guerra de extermínio", disse ainda.

Em direto a partir da Ucrânia, com material militar vestido, Malcolm Nance fala sobre o conflito. "Esta não é uma guerra convencional, ainda que haja duas forças militares a lutar frente a frente. O que acontece é que há outro grupo — e nem me refiro aos russos como um exército — a usar armas de destruição contra civis”. 

Nance escreveu vários livros, incluindo 'The Plot to Hack America: How Putin's Cyberspies and WikiLeaks Tried to Steal the 2016 Election', de 2016. O seu livro de 2020, 'The Plot to Betray America', avaliou a mudança de relações entre o ex-Presidente Trump e os serviços secretos e militares dos EUA. O seu último livro, 'They Want to Kill Americans', centra-se nas ideologias que levaram à insurreição do Capitólio a 6 de Janeiro.

Malcolm tem experiência de combate no Médio Oriente e em África e é especialista em contraterrorismo.

Leia Também: "Não deviam estar lá". Reino Unido não vai mediar troca de prisioneiros

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